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Biografia de JOSÉ HERCULANO PIRES 1914-1979

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Nasceu na antiga Província do Rio Novo, hoje Província de Avaré, Zona Sorocabana.
Filho do farmacêutico José Pires Corrêa e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos Azuis (contos) e aos 18 anos o segundo livro Coração (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na
gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província, de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e No Malho. Com Américo de Carvalho, Elias Salomão Farah e Luiz Aguiar (C. César) Duílio Gambini, Djalma Noronha e Raul Osuna Delgado (Avaré) Alfredo Nagib, Hilário Corrêa e Fuad Bunazar (Sorocaba) Benedito Almeida Júnior (Piracicaba) Cerqueira Leite, e Pedro José de Camargo (Itapetininga) fundou a União Artística do Interior, que promoveu dois concursos literários, um de poemas, pela sede da UAI em C. César, e outro de contos, pela Seção de Sorocaba.
Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Nesse tempo já guardava três cadernos de contos e dois originais de romances em sua gaveta. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos) onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nchmja Singal, Anathol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e Ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Milliet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O Caminho do Meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schmidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Publicou cerca de quarenta livros de Filosofia, Ensaios, História, Psicologia, Parapsicologia e Espiritismo, vários de parceria com Chico Xavier, e está lançando agora a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas Ficção Científica Paranormal. Alega sofre de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tem vocação
acadêmica e não segue escolas literárias. Seu único objetivo é comunicar o que acha necessário, da melhor maneira possível.
Graduado em Filosofia pela USP, publicou uma tese existencial: O Ser e a Serenidade.
OBRAS:

Filosofia
A Busca da Serenidade , Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1945
Conceito Moderno de Poesia, Tip. Ipiranga, C. César, 1946
Reino, tese social-cristã, Lake, SP, 1947
Atlântida, Poesia e Mito, Ed. A Semana, C. César, 1948
Blavatski e Gandhi, Lake, SP, 1949.
Os Filósofos, Cultrix, SP, 1960
Farias Brito, Ver. Filos. SP, 1960
As dimensões da Educação, FFCL, Araraquara, 1960
Ser e a serenidade, EDICEL, SP, 1960
Introdução à filosofia espírita, MEU, SP, 1965
Rousseau e a educação, Cultrix, SP, 1965
Renan e os evangelhos, Cultrix, SP, 1965
O verbo e a carne, Cairbar, SP, 1972
A pedra e o joio, Cairbar, SP, 1973
O espírito e o tempo, EDICEL, SP, 1964,77
Agonia das Religiões, Paidéia, SP, 1977

Psicologia e Parapsicologia
Introdução à Psicologia, IBF (curso) SP, 1952
Parapsicologia e suas perspectivas, EDICEL, SP, 1964
Parapsicologia hoje e amanhã, EDICEL, SP, 1966
Parapsicologia e suas perspectivas, EDICEL, SP, edições atualizadas em 1974, 1976 e 1977
Arigó, um caso de fenomenologia paranormal, Francisco Alves, SP, 1963
Arigó, vida e mediunidade, EDICEL, SP, 1976
Psicologia da liderança, PAIDÉIA, SP, 1976
Pesquisa sobre o amor, PAIDËIA, SP
Psicologia do desenvolvimento cultural, FFCLA, (curso), 1963

Ficção Literária
Sonhos Azuis, Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1930
Nhô Chico Bananeiro, contos, Ed. O Porvir, C. César, SP, 1928
Cabo velho & cia., contos, Ed. O Porvir, C. César, 1929
O sertanista, romance, Ed. A Semana, C. César, 1930
Cidades Vivas, contos da zona algodoeira, Ed. Rio Novo, Avaré, SP
O caminho do meio, romance, Brasiliense, SP, 1948
Daga Moriga, Piratininga, SP, 1955
Tempo de magnólias, Piratininga, romance, SP, 1961
Um Deus vigia o planalto, romance, DN (folhetim ilustrado) SP, 1954, Francisco Alves, livro, SP, 1968 (Col. Terra Forte
Barrabás o enjeitado, Lake, SP, Clube do Livro, 1961 (prêmio municipal de cultura), 1972
Lázaro, romance, EDICEL, SP, 1975-1977
Madalena, terceiro romance da trilogia “A conversão do mundo”, EDICEL, 1978. Edição total da trilogia
Adão e Eva, novela, PAIDËIA, 1977
O menino e o anjo, novela, PAIDËIA, 1977
Os sonhos nascem na areia, novela, PAIDËIA, 1978
Jamurana e as águas selvagens, PAIDÉIA, SP, 1978

Crônicas e ensaios
Os caminhos de Hécate, EDICEL, SP, 1962
Crítica da teoria corpuscular do espírito, Cruso, SP, 1952
Espigão, crônica mariliense, Diário Paulista, SP, 1946
À margem da guerra, Diário Paulista, Marília, 1945
Chico Xavier pede licença, crônicas, Ed. G., SP, 1972
Na era do espírito, Ed. G., SP, 1973
Diálogo dos vivos, Ed. G., SP, 1974
Educação espírita, EDICEL, SP, 1970-77
Na hora do testemunho, PAIDËIA, SP, 1977

Poética
Coração, poemas, Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1932
Quando o outono chegar, poemas, Dat. Avareense, Avaré, 1932
Cânticos, Dat. Av. Avaré, SP, 1973
Poemas do tempo e da morte, Ed. Semana, C. César
Estradas e ruas, poemas, Francisco Alves, SP, 1933
Mulher de pedra, poemas, Francisco Alves, SP, 1938
África-poema, Tip. O Minuto, SP, 1955
Mensagens, poemas, Tip. Paulista, SP, 1976
Murais, poemas, Ed. Palma, SP e Palermo, 1968
Para uma poética da era cósmica, PAIDËIA, 1978

Livros e Ação
Abandono da infância, crônicas sobre a condição precária da infância na Média Sorocabana e conseqüente organização, com Elias Salomão Farah, Américo de Carvalho, Francisco Lanças e outros, da Cruzada Papai Noel para socorro às crianças pobres, Ed. O Porvir, C. César, 1936
Flores murchas, estudo sobre a carência de assistência médica e orientação alimentar da criança na região cerqueirense e conseqüente instalação do primeiro ambulatório infantil gratuito, sob orientação do Dr. Adalberto de Assis Nazaré, que gratuitamente o dirigiu e assistiu como médico, até o seu encampamento pela Prefeitura, que não conseguiu mantê-lo. Ed. O Porvir, Cerqueira César, 1937 Orientação pediátrica, trabalho em colaboração com o Dr. Adalberto de Assis Nazaré e conseqüente promoção do I concurso de robustez infantil da Sorocabana, com apoio da Estrada de Ferro Sorocabana, tendo o departamento oficial do Estado se recusado a editá-lo por ter a instituição promotora um nome estrangeiro: Cruzada Papai Noel – Tip. A Semana, Cerqueira César, 1936 Árvores sagradas, artigos em defesa das árvores do Jardim do Largo São João, em Avaré, que estava sendo devastado pela Prefeitura, e da arborização de várias ruas. Ed. Da Tip. Central, de Alberto Martins, Avaré, 1937

Ficção científica paranormal
O túnel das almas, romance, PAIDËIA, SP, 1978
Metrô para o outro mundo, romance, PAIDËIA, SP, 1978
Fonte: Livro: Na hora do Testemunho Foto: http://www.geae.inf.br
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José Herculano Pires, nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou nesta capital em 09/03/1979. Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, “Sonhos Azues” (contos), e aos 18 anos o segundo livro, “Coração” (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações
na Revista da Semana e no Malho.
Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos.
Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal “Diário Paulista” e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou “Estradas e Ruas” (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, “O Caminho do Meio”, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários
Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita… Lançou a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas de Ficção Científica Paranormal. Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: “O Ser e a Serenidade”. De 1959 a 1962, exerceu a cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara.
Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de Sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.
José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de Parapsicologia para os Centros Acadêmicos: da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.
Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos. Herculano foi membro da Academia Paulista de Jornalismo onde ocupou a Cadeira “Cornélio Pires” em 1964.
Herculano pertenceu também a União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de Diretor e Membro do Conselho no ano de 1964.
José Herculano Pires foi Chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do Sr. Jânio Quadros no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo.
Espírita desde a idade de 22 anos não poupou esforço na divulgação falada e escrita da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de Irmão Saulo.
Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título “Chico Xavier pede Licença”. Foi Diretor fundador da revista “Educação Espírita” publicada pela Edicel.
Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos do Espírito.
Publicou em 1975, Lázaro e com o romance Madalena concluiu a Trilogia.
Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha.
Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita.
Ao desencarnar deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pela Editora Paidéia.
Fonte: http://www.editorapaideia.com.br/Herculano_Pires/herculano_pires.html